domingo, 23 de agosto de 2009

Em biografia visual, jornalista abre o baú de esquisitices de Kurt Cobain


Músicas inéditas ou inacabadas, biografias, diários, documentários e até a guitarra quebrada de Kurt Cobain já foram explorados desde abril de 1994, ano em que o problemático líder do Nirvana se matou com um tiro na cabeça em sua mansão em Seattle. Em meio a tanto mais do mesmo, "Cobain unseen" joga luz sobre uma das facetas ainda pouco conhecidas do músico: a de artista visual e colecionador de tranqueiras da cultura pop americana. Lançado em novembro nos Estados Unidos (e já disponível em grandes livrarias e importadoras no Brasil), o livro de luxo colorido, de 160 páginas, funciona como uma espécie de biografia visual da vida e obra do fundador do Nirvana, com reproduções de fotos polaroid de família, rascunhos de letras impressos em folha de caderno, desenhos a lápis da infância e documentos diversos de Cobain. Garimpado do "baú" particular da casa dos Cobain, o conteúdo da obra faz jus ao "unseen" do título - que significa não-visto, em português. Foi a própria Courtney Love quem deu ao autor permissão exclusiva para remexer nos velhos pertences do marido. "É uma longa história, mas basta dizer que ela não colocou nenhuma restrição", revelou ao G1, por e-mail, o jornalista Charles R. Cross, que é também autor dos livros "Nevermind: the classic album" (inédito no Brasil) e "Mais pesado que o céu - Uma biografia de Kurt Cobain" (lançado em 2002 pela editora Globo). "Courtney não leu 'Mais pesado que o céu' antes de o livro sair, e depois não gostou de algumas coisas nele. Mas não sei dizer o que a motivou a me dar acesso completo ao material. Talvez ela confiasse em mim por eu ter escrito tanto sobre Kurt e sua banda, Hole, antes", justificou Cross.

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