domingo, 23 de agosto de 2009

Superexposiçao


Ao tornar público, agora, o "tesouro" particular de um sempre desconfiado Cobain, Cross afirma estar de consciência tranqüila. "Ele reclamava de as pessoas escreverem sobre sua vida pessoal, mas ainda assim continuou a dar entrevistas e a colocar sua vida em suas letras. Ele era uma contradição. Tentei honrá-lo e escrever as coisas de forma direta", afirma o jornalista, que se declara um fã das antigas do músico. "Tive várias ofertas para escrever um livro sobre o Nirvana quando Kurt ainda estava vivo e logo depois que ele morreu. Mas eu achei que era muito cedo. Com o passar dos anos, quis ver a história contada da maneira correta."

Depois de tanto tempo mergulhado na vida do músico, foi possível encontrar alguma surpresa no "baú" de Cobain? "Sim e não ao mesmo tempo, se é que isso faz sentido. Claro que você sabe como a história vai terminar; mas mesmo como biógrafo eu tinha esperanças de que pudesse haver uma conclusão diferente. No final, todas as peças do quebra-cabeças se encaixaram e, infelizmente, Kurt morre no final, não importa quanto eu quisesse que ele ainda estivesse por aqui."

retrato do artista quando jovem

Organizado em ordem cronológica, o livro resgata não só as primeiras experiências com a música - seu primeiro instrumento foi uma bateria, sua tia era cantora profissional - mas também a relação do pequeno Cobain com as artes visuais. Do cavalete de pintura presenteado pelos avós, em 1975, ao diploma de "excelência artística" recebido dez anos pela participação no concurso de artes da cidade natal, Olympia.


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Na adolescência e mesmo mais tarde como músico consagrado, Cobain continuaria a manifestar seu interesse pelo aspecto visual de seu trabalho, seja grafitando os muros da cidade, criando flyers e cartazes de shows para as bandas locais ou planejando os clipes e as imagens do encarte de discos do Nirvana como "Nevermind" e "In utero".


'Curador de sobras do pop'

Os fãs do Nirvana devem reconhecer facilmente nas páginas do livro algumas das obsessões estéticas de Cobain, incluindo sua fixação por bonecas de porcelana, mapas de anatomia humana, macacos de brinquedo e diversas referências a seriados de televisão dos anos 60. "Basta olhar as esquisitices da letra de 'Smells like teen spirit'. Um mulato, um mosquito, minha libido. A maneira como essas imagens vão e vêm quase como se estivéssemos assistindo à televisão e trocando de canais", sugere Cross, citando ainda a música "Floyd the Barber", que seria uma referência a um personagem do seriado "Andy Griffith show", da TV americana. Para o autor, Cobain, com sua mania de levar para casa todo tipo de quinquilharias que encontrasse pela frente, acabou se tornando "um curador de sobras absurdas da cultura pop americana" e um "habilidoso crítico cultural".

Em biografia visual, jornalista abre o baú de esquisitices de Kurt Cobain


Músicas inéditas ou inacabadas, biografias, diários, documentários e até a guitarra quebrada de Kurt Cobain já foram explorados desde abril de 1994, ano em que o problemático líder do Nirvana se matou com um tiro na cabeça em sua mansão em Seattle. Em meio a tanto mais do mesmo, "Cobain unseen" joga luz sobre uma das facetas ainda pouco conhecidas do músico: a de artista visual e colecionador de tranqueiras da cultura pop americana. Lançado em novembro nos Estados Unidos (e já disponível em grandes livrarias e importadoras no Brasil), o livro de luxo colorido, de 160 páginas, funciona como uma espécie de biografia visual da vida e obra do fundador do Nirvana, com reproduções de fotos polaroid de família, rascunhos de letras impressos em folha de caderno, desenhos a lápis da infância e documentos diversos de Cobain. Garimpado do "baú" particular da casa dos Cobain, o conteúdo da obra faz jus ao "unseen" do título - que significa não-visto, em português. Foi a própria Courtney Love quem deu ao autor permissão exclusiva para remexer nos velhos pertences do marido. "É uma longa história, mas basta dizer que ela não colocou nenhuma restrição", revelou ao G1, por e-mail, o jornalista Charles R. Cross, que é também autor dos livros "Nevermind: the classic album" (inédito no Brasil) e "Mais pesado que o céu - Uma biografia de Kurt Cobain" (lançado em 2002 pela editora Globo). "Courtney não leu 'Mais pesado que o céu' antes de o livro sair, e depois não gostou de algumas coisas nele. Mas não sei dizer o que a motivou a me dar acesso completo ao material. Talvez ela confiasse em mim por eu ter escrito tanto sobre Kurt e sua banda, Hole, antes", justificou Cross.

sábado, 22 de agosto de 2009


No dia 5 de abril de 1994, o líder no Nirvana, morreu com um tiro na cabeça. A investigação policial conclui que foi suicídio. Na época, o caso foi muito "falado", muito alardeado pela mídia em geral, o que com certeza tirou sossego de muita gente que tinha contato com Kurt.Logo de cara, surgiram histórias que traziam outra versão para a morte do músico. Algumas pessoas realizaram investigações, oficiais e não-oficiais, e muitos acreditam que tudo possa ter sido uma conspiração, um assassinato, discordando da versão oficial da polícia. Vejamos alguns fatos...O corpo do vocalista foi encontrado por Gary Smith, um eletricista contratado dias antes para fazer alguns reparos na casa de Kurt e Courtney. Smith entrou pela garagem e viu, através de uma janela, o corpo estendido no chão com manchas de sangue na cabeça. Logo que a polícia chegou, o corpo foi identificado: era Kurt Cobain, líder do Nirvana, banda grunge conhecida no mundo todo, com milhões de álbuns vendidos e fãs espalhados por todo o planeta.A arma que matou Kurt foi comprada junto com um amigo. Dylan Carlson acompanhou Kurt a uma loja para comprar um revólver no dia 30 de março de 1994. Carlson diz que, mesmo percebendo o estado deplorável do músico (estava usando drogas em excesso nessa época), acreditou quando ele disse que precisava de uma arma para proteger-se de ameaças de morte. Conta que nunca pensou que Kurt poderia cometer suicídio.Uma pessoa importante nessa história: Tom Grant, detetive particular contratado pela própria Courtney para encontrar o marido (que havia fugido de uma clínica de recuperação) apenas dois dias antes de sua morte. Grant teve acesso a uma série de informações a respeito do ocorrido, já que foi a própria Courtney que o contratou.Para Grant, Kurt foi assassinado. Ele justifica seu ponto de vista afirmando que nenhuma pessoa com 1,25 mg de heroína no sangue misturados a Valium - um calmante - (como revelou a autópsia) conseguiria ter consciência suficiente para apontar uma arma para a própria cabeça e puxar o gatinho. é importante lembrar que, para muitos, Grant não passa de um oportunista tentando ficar conhecido com este caso...Grant afirma que Courtney atrapalhou suas investigações de todas as maneiras possíveis quando ele começou a desconfiar de que a morte era um assassinato e que ela poderia estar envolvida de alguma forma.

O detetive inclui outra pessoa nessa história: Rosemary Carroll, advogada de Kurt. Grant alega ter gravações de conversas com Carroll, onde ela incentiva a investigação do caso, duvidando da versão de "suicídio". Numa dessas conversas com Grant, Carroll teria dito que Love não tinha nada o que fazer em Los Angeles naquela semana (da morte de Kurt), que não tinha negócios por lá. Desse modo, Courtney Love estaria forjando um álibi. Ainda sobre Carroll, Grant conta que a pedido de Cobain, a advogada estaria preparando os papéis do divórcio e tirando o nome de Love do testamento do músico.O livro 'Who Killed Kurt Cobain?' De Max Wallace e Ian Halperin, lançado em abril de 1998, também fala das investigações de Grant e os autores concordam com suas teorias. Esse livro dá grande espaço para os comentários de Hank Harrison, pai de Love. Traz também questionamentos interessantes e alguns detalhes da vida do casal.Quatro anos depois da morte de Kurt, o diretor inglês, Nick Broomfield, inicia uma nova investigação, não oficial, patrocinada pela BBC de Londres onde procura o assassino de Kurt, ou melhor, onde procura provas de que Courtney seria a assassina de Kurt.Love se recusou a participar com entrevistas ou declarações de qualquer tipo para esse filme-documentário, o que acabou por colocar mais lenha na fogueira. O documentário, intitulado Kurt and Courtney, saiu mesmo sobre protestos e esforços contrários da viúva.Nick Broomfield é conhecido por vasculhar (e fazer documentários) a respeito de "serial killers" e, do alto de sua "sabedoria", considera Courtney capaz de cometer um assassinato ou no caso, encomendar um, já que estava em Los Angeles quando seu marido faleceu.Curiosamente, no documentário, Broomfield só entrevista pessoas que de alguma forma não vão com a cara de Love, o que inclui o próprio pai da moça e um ex-namorado. Mas a imagem de Love não ficou tão abalada em função deste documentário, sua crescente influência na mídia (TV, Imprensa) manteve sua imagem positiva e em alta. Além disso, o filme provocou o descrédito de muitas pessoas em função de seu tom pouco sério.Quem assistiu a esse documentário deve ter percebido a falta de seriedade. As pessoas entrevistadas parecem, quase todas, sob efeito de entorpecentes, dizendo coisas vagas, confusas, sem nenhuma certeza do que estão dizendo. Desse modo, fica muito difícil tirar conclusões baseadas nesse filme.Com relação ao pai de Love, Hank Harrison (que foi empresário do Greatful Dead) , ele não é exatamente uma pessoa de convívio de Love, muito menos foi próximo do casal (Kurt e Courtney). Ele aparece no filme dizendo barbaridades a respeito de Love. Está claro que ele não gosta da filha, ele abandonou a família quando Love era uma adolescente, mas daí chamá-la de assassina... De modo geral pode ser considerado apenas um pai odiento, pois não tem prova de coisa alguma...

Lançado em 1997, o livro 'Courtney Love: the Real Story', conta o outro lado da história. O livro fala não só da vida do casal mas também dos talentos de Courtney, como atriz, cantora e do inferno que foi sua vida nos últimos meses ao lado de Kurt Cobain. Ambos estavam se afundando nas drogas.Mas existem outros fatores contra Love: o cantor Eldon Hoke (mais conhecido como El Dulce) afirma ter recebido uma proposta da viúva: "Ela me ofereceu 50 mil dólares para matar o marido, eu devia ter aceitado...". Hoke chegou a fazer o conhecido "teste da mentira" e segundo um perito no assunto, o Dr. Edward Gelb seu discurso era verdadeiro. Curiosamente, oito dias após a declaração, Dulce foi atropelado por um trem perto de sua casa, na Califórnia e faleceu... Há ainda o nome de Allen Wrench, que teria sido apresentado a Courtney por Eldon Hoke para fazer o "serviço"...Não podemos deixar de comentar a polêmica carta de despedida de Kurt. É um texto ambíguo e confuso em muitos trechos. Tanto pode ser uma carta de despedida da música (ou melhor: do meio musical) como uma despedida da vida, depende de como você quiser interpretá-la.Outro fato curioso é que as frases finais da carta estão claramente escritas com letra diferente, de outra pessoa. Alguns meses após a morte de kurt, Courtney revela a existência de outra "carta de despedida", onde Kurt dizia que iria deixá-la e sair de Seattle...para o detetive Tom Grant, que duvida do suicídio do músico, essa carta é uma prova de que a intenção de Kurt era pular fora da mídia e do casamento, e não se matar.Mas Kurt Cobain teria motivos para cometer suicídio? É conhecido por todos que ele não levava uma vida saudável. O excesso de drogas e a depressão o acompanhavam há muitos anos (segundo alguns, desde a infância). Um mês antes de sua morte, Kurt tomou uma mistura de champagne com Rohypnol (um sedativo) que quase o levou à morte.Mas não foi essa sua única experiência de quase morrer. Logo depois da gravação do disco In Utero, em Minnesota, em 1993, Cobain foi hospitalizado por uma overdose. Semanas depois, ele entrou em uma paranóia de estar sendo perseguido e comprou diversas armas.Além das drogas, Kurt sentia-se muito mal com a fama. Não sabia lidar com ela, em uma entrevista, certa vez declarou: "Estar numa banda não é exatamente como eu imaginada... já não gosto mais disso tanto quanto no começo..."As letras de Kurt também traziam tristeza/depressão do músico.Por outro lado, numa entrevista dada por Cobain logo após o lançamento de In Utero, em agosto de 1993, Cobain declara: "Dentro de dez anos me imagino na minha casa com minha mulher e meus filhos. É mais que suficiente para a minha felicidade". Aliás, vale lembrar, que o nome desse álbum era para ser I hate myself and I want to die, mas decidiram mudar para não ter problemas como os que o Ozzy e o Judas Priest tiveram com fãs que cometeram suicídio. A internet está cheia de sites com "versões" diferentes para o caso de Kurt Cobain. O que não faltam são histórias sobre seu possível assassinato. Alguns, que acreditam que Love tenha encomendado a morte do Lider do Nirvana, acreditam ainda que ela já tenha matado antes e que isso se explicaria por sua personalidade psicopata ou por sua ganância sem limites, ou por ambos...Quanto a ganância, lembramos que o álbum Live Through This, o segundo do Hole, foi lançado menos de uma semana depois da morte de Cobain, para muitos isso é uma espécie de prova de que Courtney estava mais é preocupada com seus negócios do que com os problemas do marido, incluindo a morte deste.Muitos daqueles que defendem a teoria de assassinato acreditam que a mídia também está envolvida (por omissão ou por dinheiro) e que todo o caso é um tipo de conspiração. Tudo por dinheiro...Existem algumas pessoas que resolveram boicotar aqueles que não estão ajudando ou que estão atrapalhando (na opinião deles). Um dos conselhos que eles dão é o de não comprar os álbuns do Dave Grohl, Kris Novoselic e é claro da Courtney Love, pois eles estariam ganhando dinheiro em cima de Kurt. O Smashing Pumpkins também entra nessa, já que Billy Corgan produziu o álbum Celebrity Skin do Hole além de ter um "caso"com Courtney.Achou confusa a história? Muitos acham... Está resolvida para você?

Óbito


carta para boddah



"Speaking from the tongue of an experienced simpleton who obviously would rather be an emasculated, infantile complain-e. This note should be pretty easy to understand.All the warnings from the punk rock 101 courses over the years, since my first introduction to the, shall we say, ethics involved with independence and the embracement of your community has proven to be very true. I haven't felt the excitement of listening to as well as creating music along with reading and writing for too many years now. I feel guilty beyond words about these things. For example when we're backstage and the lights go out and the manic roar of the crowd begins, it doesn't affect me the way in which it did for Freddy Mercury, who seemed to love, relish in the love and adoration from the crowd which is something I totally admire and envy. The fact is, I can't fool you, any one of you. It simply isn't fair to you or me. The worst crime I can think of would be to rip people off by faking it and pretending as if I'm having 100% fun. Sometimes I feel as if I should have a punch-in time clock before I walk out on stage. I've tried everything within my power to appreciate it (and I do, God, believe me I do, but it's not enough). I appreciate the fact that I and we have affected and entertained a lot of people. I must be one of those narcissists who only appreciate things when they're gone. I'm too sensitive. I need to be slightly numb in order to regain the enthusiasm I once had as a child.
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On our last three tours, I've had a much better appreciation for all the people I've known personally and as fans of our music, but I still can't get over the frustration, the guilt and empathy I have for everyone. There's good in all us and I think I simply love people too much, so much that it makes me feel too fucking sad. The sad little, sensitive, unappreciative, Pisces, Jesus man. Why don't you just enjoy it? I don't know! I have a goddess of a wife who sweats ambition and empathy and a daughter who reminds me too much of what I used to be, full of love and joy, kissing every person she meets because everyone is good and will do her no harm. And that terrifies me to the point to where I can barely function. I can't stand the thought of Frances becoming the miserable, self-destructive, death rocker that I've become. I have it good, very good, and I'm grateful, but since the age of seven, I've become hateful towards all humans in general. Only because it seems so easy for people to get along and have empathy. Only because I love and feel sorry for people too much I guess.Thank you all from the pit of my burning, nauseous stomach for your letters and concern during the past years. I'm too much of an erratic, moody, baby! I don't have the passion anymore, and so remember, it's better to burn out than to fade away.
Peace, Love, Empathy.
> Kurt Cobain Frances and Courtney, I'll be at your altar. Please keep going Courtney, for Frances. For her life, which will be so much happier without me.
I LOVE YOU, I LOVE YOU!"

possivel assassinato



Já faz um bom tempo que o mundo da música perdeu Kurt Cobain. Em uma tarde no mês de abril de 1994. Kurt levou uma espingarda até sua boca e disparou. Morria o homem que havia mudado a música mundial.Mas, teria Kurt realmente se matado? Logo após sua morte, muitas teorias apareceram, levantado a hipótese de um assassinato. E o pior: a esposa de Kurt, a problemática Courtney Love, seria a mandante do crime.
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Acompanhe algumas evidências apontadas pelos defensores dessa teoria de assassinato e tire suas próprias conclusões. Todo o que está listado abaixo são fatos, nada de boatos:
Evidências:
Segundo os maiores especialistas em caligrafia nos EUA, a nota de suicídio teve frases incluídas. Sem elas, seria uma nota de despedida – talvez do próprio Nirvana, que Kurt pretendia desmanchar.
Em seu corpo foi encontrada uma dose de heroína três vezes maior que um viciado normal suportaria. Kurt teria caído inconsciente em segundos, sem poder se matar.
O médico-legista que registrou a morte como suicídio é amigo de juventude de Courtney
Não há digitais na arma, nos cartuchos, na caneta e na nota de suicídio. Desde quando os mortos apagam as próprias digitais?
O cartão de crédito de Kurt foi usado duas vezes em quantias relativamente altas depois de sua morte.
Um sujeito que afirma ter sido contratado por Courtney para matar o marido por 50 mil dólares foi encontrado morto, atropelado por um trem!
Kurt teve uma overdose em Roma, pouco antes de morrer. Courtney se referiu ao fato como um acidente. Depois da morte do marido, ela disse que essa overdose foi uma tentativa de suicídio. Se realmente foi, por que ela não fez nada para impedi-lo de tentar novamente?
Depois do episódio da overdose de Roma, os executivos da gravadora Geffen ficaram desesperados! Kurt valia milhões e eles não podiam perdê-lo.
A arma que matou Kurt foi comprada pelo seu melhor amigo, Dylan Carlson. Ele jamais daria a Kurt se achasse que ele se suicidaria.
Quando Kurt saiu de sua reabilitação para drogados, ligou para sua avó e marcou uma pescaria. A avó de Kurt diz que ele parecia muito feliz.
Dylan disse que Kurt estava fazendo uma série de planos ao sair da reabilitação.
Kurt amava muito sua filha Frances para deixa-la sozinha. Costumava dizer que segura-la era a melhor droga do mundo.
Uma pessoa que visitou Kurt no centro de reabilitação disse que esperava encontrá-lo deprimido, mas se surpreendeu com a alegria e disposição de Kurt.
Kurt estava se divorciando de Courtney. Ele inclusive havia feito um novo testamento, mas não havia assinado ainda. Segundo amigos, ele teria excluído Courtney desse novo testamento. A polícia se recusa a revelar o que ele contém.
Quando Kurt anunciou que o Nirvana não iria participar do festival de Lollapalooza, Courtney ficou furiosa. A banda ganharia milhões, e ela não se conformava que Kurt estava desistindo do dinheiro.
Durante uma entrevista em 1998, Dave Grohl admitiu que o Nirvana estava se separando na época da morte de Kurt.
No dia 4 de abril, um analista financeiro de Michigan diz ter se encontrado com Kurt. Durante a conversa, ele afirma ter perguntado se Kurt já fôra ameaçado de alguma forma. O músico respondeu positivamente e disse temer por sua vida.
Quando o corpo de Kurt foi encontrado, a polícia automaticamente disse que era suicídio. Apenas algumas polaroids foram tiradas no local, e um outro filme batido jamais foi revelado.
O sangue tinha 1,52ml de morfina por litro, mais do que o dobro do suportável mesmo para um viciado em heroína, que pode ter adquirido uma certa resistência a droga. Segundo médicos, uma dose 70 vezes menor mataria um não usuário de drogas. Mesmo se Kurt sobreviveu a tal overdose, ele jamais teria condições de guardar a seringa, desenrolar a manga de sua camisa, carregar a arma e disparar.
Uma semana antes de Kurt morrer, Courtney ligou para o lugar onde El Duce trabalhava e disse que precisava dele para algo que haviam combinado. O músico estava em turnê com sua banda e, segundo a pessoa que atendeu Courtney, ela ficou furiosa com a notícia.
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Estes fatos, Courtney não conseguiu explicar, agora junte os fatos e pense: Será que realmente Kurt suicidou?Temos a idéia tão forte de suicídio dele em nossas mentes, é como se fossemos alienados a acreditar que Kurt suicidou e esquecemos de olhar as evidências, até policia agiu assim. Mas isto será um interpetuoso mistério, por que Kurt de certo modo sempre tentou tal ato... deixamos os fatos para você tirar sua própria conclusão.

opinioes sobre Kurt Cobain



Kurt Danielson(Baixista do TAD)Quando você conheceu Kurt?- Conheci Kurt em 1988, no primeiro show do Mudhoney. Eu tinha ouvido uma música do Nirvana no rádio, "Paper Cuts", e gostei muito. Falei para ele e ele gostou. Me pareceu uma pessoa muito simples e legal.
Quais suas músicas favoritas do Nirvana?Adoro o álbum Bleach. Gosto School, About e Girl e outras. O LP Nevermind é um clássico do rock moderno, com Territorial Pissings e In Bloom.
Como você se lembra de Kurt e qual a imagem que marcou?Quando estávamos voltando da nossa excursão pela Europa, Kurt acenou para mim de dentro do avião e me chamou para ver alguma coisa que estava acontecendo na asa do avião. Estavam saindo umas faíscas da turbina, parecia que o avião ia pegar fogo. Só para sacanear os passageiros, o Kurt começou a gritar histérico que todo mundo ia morrer.
Iggy Pop"Depois que Kurt morreu, alguém me falou que ele havia composto uma música para eu cantar. Fiquei honrado. Não é todo dia que alguém que você realmente admira se confessa um fã. Para mim o Nirvana era a essência do rock: primitivo e verdadeiro".
King Buzzo (gitarrista e cantor dos MELVINS)Vocês sentiram que passaram a ser tratados diferentemente depois que ele se declarou um fã da banda?Sem dúvida. Nunca param de puxar saco agora. Mas quem se importa? Vamos continuar aproveitando.
Como era Kurt como produtor?(Kurt produziu duas músicas do Melvins)Chamá-lo de produtor é um exagero grosseiro. Ele não conseguia produzir merda nenhuma. Ele não conseguia nem fazer um bolo lendo a receita!
Você poderia citar as três músicas favoritas do Nirvana?"Teen Spirit" "Teen Spirit" "Teen Spirit".
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Jaz Coleman(vocalista do Killing Joke)Quando ouvi "Com as you are" fiquei puto. A música era um plágio descarado de uma antiga faixa do Killing Jok, Eighties. Daí Kurt confessou que havia plagiado mesmo, e em vez de irritado eu fiquei lisonjeado. Ele disse que amava o Killing Joke e que nós havíamos sido uma grande influência para ele. Senti que ele estava sendo honesto.
"Nenhuma banda ocupa o lugar do Nirvana. O Cobain tinha sérios problemas, precisava de um psiquiatra e não segurou a onda do sucesso"(Dado Villa-Lobos, Legião Urbana)
Kurt Cobain foi idiota e fez a pior coisa, deixou a filha para trás. Acho muito antiga essa coisa de Popstar sofrido(Edu K, De Falla)
Ficou uma saudade muito grande. Kurt Cobain morreu como um fã alucinado, que achava que estrelas de rock podem durar muito(Edgar Scandurra, Ira!)
O Nirvana deixou cumprida sua missão: abriu espaço e consolidou um mercado maior para os alternativos.(Fred 04, Mundo Livre)
Quando ele esteve no Brasil a gente saiu junto. Fomos dançar, eu, o João Gordo, o Kurt e a Courtney. Ele era lindo, maravilhoso e nem um pouco estrela.(Alê Briganti, Pin Ups)
Eu não fico pensando muito na falta que o Cobain está fazendo. O cara morreu, deixa ele subir. O sucesso em excesso é mesmo de pirar.(Fred, Raimundos)
Kurt Cobain foi o Sid Vicious dos anos 90. Ele garantiu imortalidade, deixou discos perfeitos.(Dinho Ourto Preto, Capital Inicial)
Ninguém cantava com a paixão que ele cantava. Mas acho que todo já foi dito a respeito do talento de Kurt.(Butch Vig, Produtor do álbum Nevermind)
O Kurt Cobain faz falta para a filha dele! Quando ele deu um tiro na cabeça, não deu para congelar a imagem e transformá-la em símbolo de rebeldia.(Marcelo Nova, Camisa de Vênus)
Eu gostei muito do Nevermind e o cara tinha talento. Mas o rock hoje está bem melhor.(Noel Gallagher, Oasis)*Talvez Noel Gallagher tenha dito isto, porque Kurt havia afirmado que não havia nenhuma banda Inglesa que ele gostasse, afirmava que eles eram melhor fazendo entrevistas do que som.

entrevista kurt cobain


Nós somos apenas musicalmente e ritmicamente retardados" afirma Kurt Cobain, guitarrista, vocalista, compositor e líder do Nirvana. "Nós tocamos tão mau que não conseguimos nem afinar nossas guitarras o suficiente a tempo. As pessoas comentam isso." Parece suficientemente razoável, considerando que Nevermind, que foi rotulado como a estréia do maior trio de Seattle, se tornou um dos discos mais quentes do país. Estimulado pelo contagioso hit, "Smells like teen spirit", o álbum espiritual tornou - se ouro em meras cinco semanas depois de lançado, e passou os dois volumes de ilusões do Guns N’ Roses em apenas um mês depois. Mas até a sua subida até a platina provavelmente a banda contagiosa, de riffs sujos, letras estranhas e que toca mal, com guitarras desafinadas, de que Cobain é tão orgulhoso, terá que fazer mais.
"Nós soamos como os Bay City Rollers sendo molestado pelo Black Sabbath." continua o guitarrista em sua desagradável tosse de fumante. "E," ele expectora, "nós vomitamos no palco melhor que qualquer outro!"O Nirvana iniciou sua carreira com Bleach (Sub Pop) em 1989, uma intensa mistura física de metal desafinado, punk, e pop dos anos setenta, escrito da perspectiva de um estudante que abandona os estudos. A outra notável distinção do álbum é que este foi gravado em três dias com 600 dólares e Nevermind foi muito mais trabalhado e custou consideravelmente mais que apenas 600 dólares. Nevermind, é a marca do Nirvana: power-punk, riffs de guitarra escabrosos, letras deturpadas e mais espírito adolescente do que você imagina. GW: MTV pensa que o Nirvana é uma banda metal.Kurt: Tá legal, deixem então eles serem enganados! Eu não tenho nada contra Headbangers, mas é estranho ver nossas caras na MTV.GW: Kirk Hammett é um grande fã do Nirvana.Kurt: Isto é realmente um elogio. Nós conhecemos ele recentemente, e ele é mesmo um cara legal. Nós conversamos sobre o panorama da Sub Pop, heavy metal e guitarras.GW: Falando em guitarras, você parece favorecer modelos ruins e mais vagabundos.Kurt: Eu não os favoreço - eu posso me dar ao luxo de gasta-los. [risadas] Eu sou canhoto, e não é muito fácil achar guitarras de alta qualidade para canhotos a preços razoáveis. Mas de todas as guitarras no mundo, a Fender Mustang é minha favorita. Eu tenho só duas delas.GW: Como é que elas funcionam com você?Kurt: Elas são baratas e totalmente ineficientes, e elas tem um som estrépito e são muito pequenas. Elas também não permanecem afinadas, e quando você quer ajustar as cordas, tem que remover todas as cordas e ainda que girar pequenos parafusos com os dedos e esperar que esteja certo. Se você não girou direito algum parafuso, você tem que repetir o processo até que dê tudo certo. Quem quer que seja o inventor dessa guitarra era um idiota.GW: Foi Leo Fender.Kurt: Acho que estou chamando Leo Fender, um cara morto, de idiota. Agora eu nunca terei um endossamento. [risadas] Estavam nos oferecendo um endossamento da Gibson, mas eu não pude achar uma Gibson como eu gosto.GW: A Mustang é a sua única guitarra?Kurt: Não, eu também tenho uma Jaguar '66. Esta é a guitarra que eu dou um polimento e não deixo que ninguém toque nela quando eu pulo na multidão. [risadas] Mais tarde, eu usarei uma Strat Live porque não quero destruir minha Mustang ainda. Eu gosto de usar Strats japonesas porque elas são um pouco mais baratas e o desgaste é menor que na versão americana.
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GW: A guitarra acústica que você usou em "Polly" tinha um som baixo.Kurt: Aquela é uma sucata de 20 dólares,e eu não também não estava me preocupando em trocar as cordas. [risadas] Ela ficava mal afinada. De fato, eu tive que usar uma fita adesiva para segurar as chaves de afinar.GW: Considerando o quão violentamente você toca guitarra, eu tenho que admitir que você usa cordas heavy-duty excelentes.Kurt: Yeah. E eu continuo detonando amplificadores, então eu uso tudo o que eu posso achar de melhor nas sucatarias.GW: Qual foi o ultimo amplificador que você detonou?Kurt: Um amplificador Crown que era pra ser usado como um PA, mas eu o usei para a guitarrra porque eu nunca acho um amplificador poderoso o suficiente. Eu sou preguiçoso, eu gosto de ter tudo em um pacote. Como pré-amplificador eu tenho um Mesa/Boogie, e ponho tudo no máximo. E uso auto-falantes Radio Shack.GW: O quanto confiável é essa configuração? Não parece ser muito durável, principalmente levando em conta as turnês que vocês fazem.Kurt: Funciona tudo okay. O som tem mudanças em cada clube que nós vamos, mas eu nunca estou satisfeito. Acho que o som que faço é essencialmente o resultado da caixa de distorção Roland EF-1 que uso. Eu uso quase cinco direto em uma turnê.GW: Você constantemente tem vontade de usar twang bar?Kurt: Não. Qualquer um que toca guitarra sabe que somente Jimi Hendrix foi capaz de usar o standard tremolo e continuar afinado. Essas coisas são totalmente deprezíveis. Eu fiz em uma Strat japonesa, mas eu não uso isso.GW: Seu primeiro album, Bleach, foi gravado por 600 dólares; Por quanto saiu Nevermind?Kurt: [risadas] não me lembro. Por favor, não nos pergunte quanto nosso clip custa, há um maldito embaraçamento. Nós podiamos definitivamente ter usado algum filme de estudantes.

curiosidades


Na mesma semana do suicídio de Kurt Cobain, 68 jovens se mataram imitando o ídolo.
Os jornais afirmam que Kurt morreu no dia 5 de abril de 1994, mas sua mãe diz ter recebido um telefonema do filho na noite do dia 6 de abril. O corpo só foi encontrado dia 8 na sua própria casa.
Quando o Nirvana foi gravar o acústico para a MTV, Kurt pediu ao diretor do programa para que enchesse o palco de velas e flores. O diretor disse então para Kurt que iria ficar parecendo o funeral, Kurt responde que era mesmo esta a idéia.
Como muitos pensam, Kurt não sabia da existência do desodorante Teen Spirit quando escreveu seu maior hit "Smell like Teen Spirit". Uma amiga certa vez disse que ele fedia como o tal desodorante, e Kurt achou legal a frase e escreveu o seu maior sucesso, hino do Nirvana.
O Nirvana teve vários problemas para encontrar um baterista. Muitos passaram pela banda, sendo que um deles perdeu o dedo cortando árvores com uma serra elétrica.
Em seu último CD de estúdio(In Utero), Kurt queria simplesmente nomear o CD de "I hate myself and I wanna die"(Eu me odeio e quero morrer)
Agora, na casa onde Kurt morreu, sua mulher(Courtney Love) faz festinhas e mandou demolir a garagem onde Kurt morreu.
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Houve mais duas bandas chamadas Nirvana. Uma foi no início dos anos 60 e teve um único desapercebido hit. A outra era um grupo cristão de começo dos anos 80, que por acaso tentou processar o Nirvana.
Courtney Love se casou com o vestido de Frances Farmer – que Kurt comprou por 100 mil dólares! A filha de Kurt, porém, não foi batizada em homenagem a Frances Farmer como muitos pensam, mas sim de um integrante dos Vaselines.
A canção Stay Away foi mudada de última hora e se chamava Pay to Play.
Para tocar no Seminário da Nova Música, em 23 de julho de 1993, Kurt teve que tomar uma droga ilegal(injetada por Courtney) para anular os efeitos da heroína. Ninguém notou a diferença.
Kurt destina sua carta de suicídio a Boddah, um amigo imaginário que tinha quando era jovem, característica de algumas crianças que não tem muitas amizades
Por uma mera coincidência, dois integrantes do Meat Puppets também se chamam Cris e Curt
Ao contrário do que muitos pensam, Frances Bean não é nenhuma homenagem a Frances Farmer, Kurt inspirou este nome em um dos membros dos Vaselines, que ele é fã de carteirinha
Polly é um apelido para papagaio, equivalente ao que chamamos de "loro" aqui no Brasi

sábado, 15 de agosto de 2009

Homenagem ao Kurt Cobain


Uma homenagem ao falecido líder do Nirvana, Kurt Cobain, vem gerando controvérsias na cidade natal do roqueiro, Aberdeen. Tudo por conta de uma citação, digamos, mal educada, gravada numa pedra de granito que está no parque da cidade.
Funcionários do município estão preocupados com a frase que diz “drogas fazem mal para você. Elas vão te f...". O palavrão completo está presente na mensagem. O prefeito de Aberdeen, Bill Simpson, afirma que o Conselho de Parques da cidade vai deliberar sobre o assunto. A pedra de granito foi doada pela empresa Grays Harbor Monument e carrega outras sete citações de Cobain. O gerente da empresa, Jerry Meyers, revela que seria fácil apagar a palavra ofensiva com um jato de areia. "Para a indústria do granito, isso é quase nada", explica Meyers.

Suicidio Kurt Cobain



Em 05/04/1994: Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, comete suicídio no auge da fama com um tiro de espingarda na cabeça, sendo encontrado apenas cerca de dois dias depois. O corpo foi achado por um eletricista contratado para instalar equipamentos de segurança que arrombou uma janela após desconfiar que havia algo errado. Ao lado do cadáver foi encontrada uma nota de suicídio escrita com tinta vermelha, endereçada à mulher Courtney Love e à filha Frances. A grande quantidade de heroína encontrada em seu corpo leva um grupo mais desconfiado a supor que Kurt foi assassinado (por não ser possível a alguém tão dopado colocar a arma na cabeça e puxar o gatilho).
Segue abaixo o relato da Wikipedia sobre os últimos dias de Kurt:
O último show do Nirvana aconteceu no Terminal Einz, em Munique, Alemanha, em 1 de março. Um Kurt completamente estafado e com a voz visivelmente desgastada determina férias instantâneas - shows marcados para os dias 2 e 3 são cancelados e, depois, adiados para abril, quando a turnê européia teria sua segunda parte. Cobain é diagnosticado com bronquite e com uma grave laringite. Cobain vai para Roma, Itália, para descansar, se medicar e encontrar com Courtney Love. Courtney chega a Roma no dia 3 e encontra Kurt no Hotel Excelsior. O casal passou várias semanas sem se ver. As expectativas de Kurt pelo reencontro levam um banho de água gelada quando Courtney diz que está exausta e quer dormir. Quando ela acorda na manhãzinha do dia 4, Kurt está no chão, com o nariz sangrando. Ele havia tomado champanhe e cerca de 50 pílulas do tranqüilizante Rohypnol. Kurt deixa uma carta de despedida com três folhas, caracterizando a tentativa de sucídio. Mas, oficialmente, o fato é divulgado como uma dose excessiva e acidental de medicamentos. Na carta, Kurt diz que Courtney não o ama mais, e que ele preferia morrer a passar por mais um divórcio (o primeiro foi o de seus pais). Internado no hospital Umberto I, Kurt sai do coma no dia 5 e é transferido para o American Hospital, também em Roma. Recebe alta no dia 8 e volta para os Estados Unidos no dia 12.
Em 18 de março, Courtney chama a polícia de Seattle porque Kurt se trancou em um quarto da casa com um revólver. Os policiais conversam com ele, que afirma não ser um suicida e querer apenas ficar longe da esposa. Quatro armas que Cobain tem na casa são confiscadas.
Love planeja intervir seriamente nos problemas de Kurt, preocupada com seu vício em heroína. Dez pessoas envolveram-se no trabalho, incluindo colegas, amigos, executivos da gravadora e Dylan Carlson, um dos amigos mais íntimos de Kurt. Danny Goldberg, empresário do Nirvana, descreveu Cobain como sendo "extremamente relutante" e que "ele negava que estava fazendo qualquer coisa auto-destrutiva". Contudo, Cobain concordou em se internar no Exodus, em Los Angeles, Califórnia, que aconteceu em 30 de março. Courtney estava na mesma cidade promovendo o novo disco do Hole, "Live Through This". No dia 1º, por volta das 19:30h, Kurt saiu pelas portas dos fundos da Exodus sob o pretexto de fumar um cigarro e escalou o muro de pouco menos de dois metros de altura. E fugiu. Duas horas depois, Kurt usou seu cartão de crédito para comprar uma passagem de primeira classe para Seattle no vôo 788 da Delta. Antes de embarcar, ligou para a Seattle Limusine e marcou para ser apanhado no aeroporto - pediu explicitamente para que não enviassem uma limusine. Tentou falar com Courtney, mas ela não estava - deixou uma mensagem dizendo que havia ligado. Ela já o estava procurando em Los Angeles assim que soube que Kurt sairia do Exodus. Ficou convencida de que ele irira comprar drogas e provavelmente ter uma overdose. Kurt chegou em casa à 1:45h da manhã do sábado, 2 de abril. Ali, passou um tempo com o casal Cali e Jessica Hooper, colegas que estavam hospedados na casa. Horas depois, Kurt chamou um táxi e tentou comprar munição. Vendo que as lojas ainda estavam fechadas, Kurt desistiu e provavelmente se hospedou no motel Crest ou no Quest - que ficavam próximos de um de seus traficantes. Naquele dia ele também foi até a Seattle Guns e comprou uma caixa de cartuchos de espingarda calibre 20.
Com o intuito de descobrir o paradeiro de Kurt, Courtney cancelou todos os seus cartões de crédito. Nos dois dias que se seguiram, houve notícias dispersas de que Kurt havia sido visto. Na noite de domingo, 3, ele foi visto no restaurante Cactus, jantando com uma mulher magra, provavelmente sua traficante, Caitlin Moore, e um homem não identificado. Naquele domingo, Courtney ligou para detetives particulares das Páginas Amarelas de Los Angeles, até que encontrou um que estava trabalhando naquele fim de semana. Tom Grant e seu assistente Ben Klugman a visitaram naquela tarde. Ela disse que seu marido havia fugido do centro de reabilitação, que estava preocupada com a saúde dele e pediu a Grant que vigiasse o apartamento da traficante Caitlin Moore, onde ela imaginava que Kurt poderia estar. Grant subcontratou um detetive de Seattle, dando-lhe ordens para observar a casa de Dylan Carlson e o apartamento de Caitlin. A vigilância foi montada naquele mesmo domingo. Entretanto, os detetives não montaram guarda imediatamente na casa de Kurt, que ficava no Lake Washington Boulevard.
Na segunda-feira, 4, Courtney pediu que a polícia verificasse a casa em Lake Washington. Os policiais passaram por lá várias vezes, mas não viram nenhum movimento. Naquele dia, à noite, Cali saiu de casa, deixando Jessica sozinha no quarto dele. Por volta da meia-noite, ela ouviu ruídos. "Ouvi passos no andar de cima e no corredor", lembra ela. Gritou um "oi" mas não ouviu resposta. Estima-se que era Kurt chegando naquele começo de madrugada. Cali só voltou depois das três da manhã, e ele e Jessica dormiram até tarde da manhã seguinte.
Na tarde de terça-feira, 5, Courtney mandou Eric Erlandson, seu amigo e guitarrista do Hole, ir até a casa do Lake Washington procurar por Kurt. Ele encontrou-se com Cali e Jessica e os três procuraram por Kurt, armas e drogas. Tentativas todas em vão. Ninguém pensou em procurar na garagem e na estufa, e Erlandson saiu apressado rumo à casa em Carnation, onde a irmã de Kurt morava na ocasião. Na quarta, 6, Jessica e Cali deixaram a casa dos Cobain, mas na tarde de quinta, 7, Courtney conseguiu falar com o casal e ordenou que procurasse por Kurt mais uma vez na casa do Lake Washington. Os dois foram até lá juntos com uma amiga, Bonnie Dillard. Não encontraram nada e deixaram um bilhete com um sermão para Kurt e mandando-o procurar por Courtney. Logo que foram embora, Dillard mencionou que talvez tivesse visto algo perto da garagem, mas, amedontrados, ninguém quis voltar para checar.
Dois dias antes, 5, nas horas que antecediam a alvorada de terça feira, Kurt Cobain havia despertado em sua cama. Os travesserios ainda tinham o cheiro do perfume de Courtney. No quarto, o aroma misturou-se com o cheiro ligeiramente picante da heroína cozida - este também era um cheiro que o despertava.
Kurt havia dormido com suas roupas do corpo. Vestia sua camiseta da banda Half Japanese e suas calças Levi's favoritas. Vestiu e amarrou os cadarços do par de tênis Converse que possuia, caminhou até o aparelho de som e colocou para tocar um disco do R.E.M., "Automatic for the People". Acendeu um Camel Light e caiu de costas na cama com um bloco tamanho ofício apoiado em seu peito e uma caneta vermelha de ponta fina. Ele já havia escrito uma longa carta pessoal à sua esposa e filha, rapidamente rabiscada, enquanto estava no Exodus. Ele havia trazido o papel até Seattle e havia enfiado sob um dos travesseiros impregnados de perfume. "Você sabe, eu amo você. Eu amo Frances. Eu sinto muitíssimo. Por favor, não venha atrás de mim. Eu sinto muito, muito, muito.", eram algumas das palavras que Kurt havia escrito, enchendo uma página inteira com esse pedido de perdão. "Eu estarei lá", continuou ele. "Eu protegerei você. Não sei para onde estou indo. Simplesmente não posso ficar mais aqui."
Tinha sido muito difícil escrever aquele bilhete, mas ele sabia que esta segunda carta seria igualmente importante e ele precisaria ter cuidado com as palavras. Ele endereçava "Para Boddah", o nome de seu amigo de infância imaginário. Quando soltou a caneta, havia enchido a página inteira, exceto por cinco centímetros. Ele fumara três cigarros redigindo o bilhete. As palavras não tinham saído com facilidade e havia erros de grafia e sentenças pela metade. Ele assinou dizendo "paz, amor e empatia. Kurt Cobain". Escreveu ainda mais uma linha - "Frances e Courtney, eu estarei em seu altar" - e enfiou o papel e a caneta no bolso esquerdo do casaco.
Ele se levantou da cama e entrou no closet, onde retirou uma tábua da parede. Neste cubículo secreto havia uma arma dentro de uma capa de náilon bege, uma caixa de cartuchos de espingarda e uma caixa de charutos Tom Moore. Ele repôs a tábua, enfiou os cartuchos no bolso, agarrou a caixa de charutos e aninhou a pesada espingarda sobre seu antebraço esquerdo. Em um closet do corredor, ele apanhou duas toalhas - ele não precisava delas, mas sabia que alguém precisaria. Desceu silenciosamente os dezenove degraus da larga escadaria. Estava a cerca de um metro do quarto de Cali e não queria que ninguém o visse. Ele havia refletido sobre tudo isso, traçado um mapa com a mesma premeditação que dedicava às capas de seus discos e a seus vídeos. Haveria sangue, muito sangue, e uma bagunça que ele não queria em casa. Principalmente, ele não queria assombrar aquele lar, deixar sua filha com o tipo de pesadelos com que ele havia sofrido.
Quando se dirigia para a cozinha, passou pela soleira da porta onde ele e Courtney haviam começado a acompanhar o quanto Frances havia crescido. Apenas uma linha estava ali agora, uma pequena marca de lápis com o nome dela a cerca de 79 centímetros acima do chão. Kurt nunca mais veria outra marcas mais altas naquela parede, mas estava convencido de que a vida de sua filha seria melhor sem ele.
Na cozinha, ele abriu a porta de sua geladeira Traulson de aço inox de 10 mil dólares e apanhou uma lata de cerveja de raizes da Barq, tomando cuidado para não soltar a espingarda. Levando essa carga macabra - cerveja de raízes, toalhas, uma caixa de heroína e uma espingarda, tudo o que mais tarde seria encontrando num arranjo de plantas bizarro -, ele abriu a porta para o quintal e atravessou o pequeno pátio. A aurora estava rompendo e a neblina pairava próximo do chão. A maioria das manhãs em Aberdeen eram exatamente assim: nevoentas, orvalhadas, úmidas. Ele jamais veria Aberdeen novamente; jamais escalaria efetivamente até o topo da caixa d'água no "Morro do Think of Me"; jamais compraria a fazenda que sonhava em Grays Harbor; jamais acordaria novamente numa sala de espera de hospital tendo fingido ser um visitante para só encontrar um lugar quente para dormir; jamais veria novamente sua mãe, irmã, pai, mulher ou filha. Ele trilhou os cerca de vinte passos até a estufa, galgou os degraus de madeira e abriu o conjunto de portas francesas dos fundos. O piso era de linóleo: seria fácil de limpar.
Ele sentou-se no chão da estrutura de cômodo único, olhando para as portas da frente. Ninguém conseguiria vê-lo ali, a menos que estivesse trepado nas árvores atrás de sua propriedade, e isto não era provável. Não queria mais ver o interior de um hospital novamente, não queria um médico de jaleco branco apalpando-o, não queria ter um endoscópio em seu estômago dolorido. Ele estava acabado para aquilo tudo, acabado para o seu estômago, ele não poderia estar mais acabado. Como um grande diretor de filmes, ele havia planejado este momento até os mínimos detalhes, ensaiando esta cena ao mesmo tempo como diretor e como ator. No curso dos anos, tinha havido muitos ensaios finais, passagens de raspão que quase seguiam este caminho, fosse por acidente ou, às vezes, por querer, como em Roma. Talvez fora sempre isto que ele guardava vagamente em sua cabeça, como um ungüento precioso, como a única cura para uma dor que jamais passaria. Ele não se importava com a liberação do desejo, ele desejava a libertação da dor.
Ficou sentado pensando coisas que só ele sabia por vários minutos. Fumou cinco Camel Light e sorveu vários goles de sua cerveja. Tirou o bilhete do bolso, estendeu-o no chão do linóleo e tinha de escrever em letras maiores, que não saíram tão perfeitas, por causa da superfície que ele estava: "Por favor, vá em frente, Courtney, por Frances, pela vida dela que será muito mais feliz sem mim. Eu te amo. Eu te amo". Essas últimas palavras haviam completado a folha. Depositou o bilhete no alto de um monte de terra para vasos e fincou a caneta no meio, para que, como uma estaca, segurasse o papel no alto, sobre a terra.
Tirou a espingarda da capa de náilon macia. Dobrou cuidadosamente a capa, como um garotinho separando suas melhores roupas de domingo depois da missa. Tirou a jaqueta, estendeu-a sobre a capa e colocou as duas toalhas no alto desse monte. Ele foi até a pia e apanhou uma pequena quantidade de água para o seu fogareiro de droga e sentou-se novamente. Abriu a caixa com 25 cartuchos de espingarda e tirou três, enfiando-os na câmara da arma. Moveu o mecanismo da Remington para qu e um único cartucho estivesse na câmara. Retirou a trava de segurança da arma.
Fumou seu último Camel Light. Tomou mais um gole da Barq. Lá fora, estava começando um dia nublado - era um dia como aquele em que ele chegara a este mundo, 27 anos, um mês e dezesseis dias antes. Ele agarrou a caixa de charutos e tirou um pequeno saco plástico que continha cem dólares de heroína preta mexicana - era um bocado de heroína. Ele pegou cerca de metade, um chumaço do tamanho de uma borracha de lápis e o colocou na colher. Sistemática e habilmente, preparou a heroína e a seringa, injetando-a logo acima do cotovelo, não muito longe de seu "K" tatuado. Devolveu os instrumentos para a caixa e se sentiu uma nuvem, rapidamente flutuando para longe deste lugar. O jainismo pregava que havia trinta céus e sete infernos, todos dispostos em camadas ao longo de nossas vidas; se ele tivesse sorte, este seria seu sétimo e último inferno. Afastou para o lado seus instrumentos, flutuando cada vez mais rápido, sentindo sua respiração se reduzir. Ele tinha de se apressar agora: tudo estava se tornando nebuloso e um matiz verde-água enquadrava cada objeto. Agarrou a pesada espingarda, encostou o cano contra o céu de sua boca. Faria barulho; ele tinha certeza disso. Disparou. E então ele se foi.
O corpo de Kurt Cobain foi encontrado pelo eletricista Gary Smith, que chegou à casa do Lake Washington para instalar um novo sistema de segurança. Às 8:40h da sexta-feira, 8, Smith estava perto da estufa e olhou para dentro dela. "Eu vi um corpo estendido lá no chão. Pensei que fosse um manequim. Depois notei que havia sangue na orelha direita. Vi uma espingarda estendida ao longo de seu peito, apontando para seu queixo", relatou Gary. Ele ligou para a polícia e, em seguida, para sua empresa.
Enquanto isso, em Los Angeles, Courtney havia sido internada no Exodus na quinta-feira, 7, para reabilitação. Na sexta, recebeu a notícia da morte de Kurt através da colega Rosemary Carroll. Courtney deixou a cidade num Learjet com Frances, Rosemary, Eric Erlandson e a babá Jeackie Farry. Quando chegaram à casa do Lake Washington, ela estava cercada por equipes dos telejornais.
Foi possível identificar o cadáver como sendo de Kurt, embora seu aspecto fosse macabro: as centenas de bolinhas de chumbo do cartucho da espingarda haviam espandido sua cabeça e o haviam desfigurado. A polícia retirou as digitais do corpo e as impressões batiam com àquelas já arquivadas no caso da prisão por violência doméstica.
A autópsia encontrou traços de benzodiazepinas (tranquilizantes) e heroína no sangue de Kurt. O nível de heroína era tão alto que mesmo ele - famoso pela enorme quantidade que tomava - não poderia ter sobrevivido por muito mais tempo do que aquele que levou para disparar a arma.
Courtney estava inconsolável. Quando os policiais finalmente deixaram o local, e com apenas um guarda de segurança como testemunha, ela reconstitiu os últimos passos de Kurt, entrou na estufa - que ainda tinha de ser limpa - e mergulhou as mãos em seu sangue. No chão, ajoelhada, ela rezou e gemeu de dor, erguendo as mãos cobertas de sangue para o céu e gritou: "Por quê?!". Ela encontrou um pequeno fragmento do crânio de Kurt com cabelo preso a ele. Ela lavou e passou xampu nesse horripilante suvenir.
No sábado, 9, Courtney foi até a agência funerária para ver o corpo de Kurt antes de ser cremado - ela já tinha solicidado que fossem feito moldes de gesso de suas mãos. Grohl tambem foi convidado e declinou, mas Krist compareceu, chegando antes de Courtney. Ele passou alguns momentos a sós com seu velho amigo e desatou a chorar. Quando ele saía, Courtney foi introduzida na sala de inspeção. Kurt estava sobre uma mesa, vestido com suas roupas mais elegantes, mas seus olhos tinham sido costurados. Era a primeira vez em dez dias que a Courtney viu o marido e foi a última vez que seus corpos físicos ficaram juntos. Ela acariciou seu rosto, falou com ele e cortou uma mecha de seus cabelos. Depois, baixou as calças dele e cortou uma mecha de seus pêlos púbicos. Finalmente, ela subiu em cima de seu corpo, abraçando-o com as pernas e recostou a cabeça em seu peito e lamentou: "Por quê, por quê?".
Diversas cerimônias foram realizadas em memória de Kurt. Umas das mais notáveis aconteceu numa tarde de domingo: uma vigília pública foi realizada no Pavilhão da Bandeira do Seattle Centre e reuniu 7 mil pessoas, que levaram velas, flores, cartazes e algumas camisas de flanela em chamas. Um conselheiro de suicídio discursou e incentivou os jovens em dificuldades a pedirem ajuda, enquanto os DJs lcocais trocavam recordações. Uma mensagem curta de Krist foi divulgada, bem como uma fita de Courtney, que leu também a carta de despedida de Kurt.
O corpo de Kurt Cobain foi cremado e Courtney recebeu a urna com as cinzas uma semana depois. Ela pegou um punhado e o enterrou sob um salgueiro na frente da casa. Em maio, colocou o resto numa mochila de ursinho e viajou até o mosteiro budista Namgyal, perto de Ítaca, estado de Nova York, onde procurou consagração para as cinzas e absolvição pra si mesma. Os monges abençoaram os restos e usaram um punhado para fazer uma escultura comemorativa.
A maior parte dos restos mortais de Kurt ficou depositada em uma urna no endereço do Lake Washington, até 1997, quando Courtney vendeu a casa, mas insistiu num acordo que lhe permite voltar um dia e remover o salgueiro.
Por fim, Frances Bean Cobain, então com seis anos de idade, espalhou as cinzas do pai no riacho McLane, em Olympia, Washington - elas dissolveram e flutuaram na corrente. Em diversos sentidos, este era, também, um local adequado para o descanso

Kurt Cobain-fragmentos de Uma Autobiografia

Kurt Cobain foi o grande nome da música popular mundial da década de 90. Porém, é uma tremenda bobagem resumir a importância do cara em apenas dez anos, certo. Kurt surgiu como o último sopro de criatividade de um gênero que começava a se importar mais com a caixa registradora do que com qualidade de canções. O choque da posição anti-establishment de Kurt com o sucesso mundial alcançado pelo Nirvana mexeu com o sentimento do músico. Por outro lado, a saída suicida do homem mexeu com o mundo. Isso é história, não é só uma década.Corte para 2002.Oito anos se passaram desde a morte de Kurt Cobain, mas a banda continua sendo objeto de discussão. De capas de revistas, passando por material não lançado arquivado na gravadora até discussões de quem será o próximo Nirvana, o assunto parece render. Mas o que mais chama a atenção é a quantidade de jovens com camisetas da banda. Jovens que deviam ter de 8 a 12 anos quando Kurt abandonou este planeta azul. Jovens que vêem na música e na figura de Kurt, uma resposta, independente de qual seja a pergunta.Kurt Cobain - Fragmentos de Uma Autobiografia, do jornalista Marcelo Orozco, vasculha o arquivo musical do líder do Nirvana, destacando emoções, preenchendo vácuos, clareando a escuridão. E parece ter sido escrito sobre encomenda para este público que jogava pelada na rua enquanto Kurt destruía guitarras em palcos. É claro que mesmo aqueles que sabem tudo do Nirvana irão encontrar no livro muita novidade, com destaque para todas as letras de Cobain, até as inéditas. Mas a grande sacada de Fragmentos de Uma Autobiografia é trazer um leque de informações sobre influências e gostos musicais que moldaram o som Nirvana para aqueles que, provavelmente, pegaram apenas o sucesso "mainstream" da banda. Assim, se um moleque de 14 anos, fã de Nirvana, ler sobre Pixies na página 48 ou sobre Bob Dylan e o White Album dos Beatles na página 104, e querer conhecer, a causa rock está mais do que defendida. Sem contar, claro, que as estantes brasileiras, tão carentes de bons livros sobre rock, ganham um exemplar especial e excelente.Especial porque mais do que um relato analítico sobre as letras de Cobain, Fragmentos também é emblema da paixão de um jornalista sobre esse negócio chamado rock and roll. Numa votação que pedia os melhores álbuns da década de 90 realizada por este mesmo site no final de 2000, Marcelo Orozco tascava, ali, nos três primeiros lugares, os três álbuns do Nirvana (Bleach só não entrou porque era de 1989). E excelente porque o texto de Orozco é totalmente rock and roll, herança dos nove anos em que o jornalista foi editor de esportes do jornal Notícias Populares (Que Deus o Leia).O S&Y bateu um papo com Marcelo Orozco, que comparou Kurt Cobain a Maradona, se declarou fã de Wilco e confessou que não morre de amores por Courtney Love. Confira.
Quando surgiu a idéia do livro e porque Kurt Cobain?A idéia de fazer o livro como ele é veio da Editora Conrad em julho do ano passado. O Kurt Cobain foi um daqueles compositores que expressaram tanto sua vida nas músicas que permite apontar o que há de biográfico nessa obra. Essa relação sempre me interessou em tudo que li sobre outros artistas. Especificamente, tem um livro sobre o Neil Young escrito por Johnny Rogan que vai por esse caminho que eu segui com o Cobain. E, apesar do impacto que o Nirvana teve, praticamente todas as referências escritas ainda eram de fora, numa combinação de preços salgados e entrave para quem ainda não deslancha em inglês.Do inicio das pesquisas até a entrega do trabalho na editora foi quanto tempo? Chegou a estafar ou foi sossegado? A minha parte (reler e separar o material que eu já tinha, levantar mais coisas, escrever o texto e traduzir as letras) levou seis meses. Juntando com a parte de edição final do livro, deu um total de nove meses. O livro mesmo não chegou a estafar, apesar daquele receio de sempre de não saber se está bom ou não. Estresses vieram de acontecimentos paralelos, não do livro.Houve algum problema com liberação do material, letras ou coisa assim? Você chegou a conversar com alguém próximo a banda?A exigência da editora que administra os direitos sobre as músicas foi de que publicássemos a quem pertencem os copyrights e isso foi feito em uma página específica para isso. Quanto à banda, cheguei a de pulinho em pulinho a entrar em contato com o manager do Krist Novoselic para assuntos de Nirvana e enviei umas perguntas, mas não vieram respostas.Algo te surpreendeu enquanto você redigia, alguma letra que você não tinha percebido antes, algo informação que você desconhecia?Às vezes, concentrar mais num sentido figurado dava uma visão mais clara que eu nunca tinha me dado ao trabalho de desenvolver. Mas surpresa, surpresa, de sair gritando "eureka!", acho que nenhuma. Rolaram coisas legais, como saber que o Kurt usou um trecho de um texto do programa Saturday Night Live na música I Hate Myself and I Want to Die (música que faz parte do álbum The Beavis and Butt-Head Experience lançado em 1993).Essa foi uma das canções que mais me surpreendeu no livro. Eu não tinha o CD (comprei só agora) e não lembro de ter ouvido a música na época, mas o título sempre me levou a achar que fosse uma letra pra baixo, mas ela carrega um cinismo danado, certo. É, essa música não é o que o título sugere.Qual o melhor material que você leu sobre o Nirvana, como fonte para o seu livro?Entrevistas do Kurt em geral foram fundamentais. As biografias Come As You Are e Heavier Than Heaven são ótimas, estabelecem um perfil psicológico do Cobain que me ajudou muito e têm informações soltas sobre as músicas. De certa forma, dei uma organização meio enciclopédica em um monte de informação que estava espalhada.E também teve bastante coisa que você pesquisou na Internet, de vários sites. Como foi peneirar os melhores sites que falam da banda e chegar nestes que estão no fim do livro?Caçando de link em link. Uns eram muito bons, outros eram apenas ok, outros muitos que não botei no livro não passavam de iniciativas fraquinhas de boas almas bem intencionadas. Acho que, de todos, o que me foi mais precioso foi o Zzubevol, que tem um levantamento absurdo de quando cada música foi tocada, em shows e estúdio.Qual a sua música do Nirvana preferida e por que? Uma só é fogo. Da parte explosiva, acho Scentless Apprentice espetacular pelo instrumental e pelos vocais. Mas Smells Like Teen Spirit, por tudo, é um páreo muito duro pra não citar. Até hoje eu ouço com prazer, apesar de correr o risco da "síndrome de Stairway to Heaven" (boa música que acaba empapuçando de tanto que é repetida). Da parte calma, All Apologies é tocante em tudo.E do material extra discos oficiais, o que você recomendaria alguém ouvir? Eu estava ouvindo Sappy e é uma grande canção. (Sappy está no álbum No Alternative como faixa surpresa)Sappy eu gosto muito. Das não lançadas, acho que a que mais gosto e queria ouvir em qualidade decente é Token Eastern Song (Junkyard).Nas informações sobre você no livro, consta que você foi músico amador. Essa experiência foi muito útil no livro, já que você analisa a estrutura de várias canções e foi bem legal para sacar o "erro" em Frances Farmer Will Have Her Revenge On Seattle.Você chegou a ter banda? Como foi a história? Me exercitei em dois trios. Um foi o Refugs, era mais para garageira, tinha duas guitarras e bateria, sem baixo. Existiu entre 91 e 92. O Nirvana me mostrou que o que eu estava fazendo era uma droga (risos). Outro foi um trio de blues com dois velhos amigões, o Easy Blues, duas guitarras e violão. Esse durou mais, de 89 a 97, e a gente parou porque a vida real passou a tomar tempo e paciência demais. Mas, como você disse, essas experiências foram úteis na hora de escrever sobre as músicas do Nirvana.Você os viu ao vivo no Hollywood Rock em 93, certo? Como foi essa experiência?Eu sou provável minoria, mas adorei. Foi completamente imprevisível. Não foi muito profissional, nada estava igual ao disco, o Cobain estava morrendo em pé. Mas foi diferente. E a parte final, quando eles trocaram de instrumentos e só tocavam covers fuleiras, foi espetacular. Ninguém faz essas coisas em estádio porque "é feio". Justamente por isso eu gostei.Qual das sensações que letra/música/atos do Cobain que você mais admirou no decorrer do livro? Eu admiro isso de colocar coisas pra fora na música, de se expressar e botar nisso uma energia enorme. Sendo real para quem faz, a música também é real para quem ouve.Muitos acusam Courtney Love de ser o pivo auto-destrutivo de Kurt. No livro, você apenas conta sobre Courtney sem preocupar-se com os detratores. Como você vê Courtney, em separado, e Courtney na vida de Kurt?Pessoalmente não morro de amores por Courtney Love. Mas procurei ser o mais imparcial possível. Não queria entrar na linha "ela é uma vilã". E, no fim das contas, foi a pessoa por quem o Cobain se apaixonou e com quem viveu em seus anos de auge. Então, foi uma escolha dele e ele viu razões que talvez ninguém mais entenda. Pode ser que ela tenha contribuído para determinadas coisas que fizeram Kurt perder o rumo de vez. Mas pode ser que ele tivesse se encarregado de perder o rumo por conta própria se ela não tivesse participado da vida dele. Para mim, a Courtney e o Hole alcançaram mais destaque porque ela se casou com Cobain. Não fosse isso, o Hole seria uma banda alternativa normal, nem ótima nem ruim, mas que gravaria uns discos e talvez sumisse rápido.Você esperava a repercussão bacana que o livro está tendo?Foi uma surpresa legal. Eu achava que ele ia interessar a quem gosta de Nirvana, mas que ia ficar restrito a esse circuito. Acabou sendo bem falado, mais do que eu esperava quando fiz.Você tem conversado com o público, tem recebido comentários?No que rolou de lançamento em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, deu pra conversar com o pessoal. E o que mais gostei foi que a esmagadora maioria é de garotada, entre 13 e 18. Eles são curiosos a respeito de muita coisa sobre o Nirvana e não viram na época em que estava acontecendo. Então fico satisfeito de repassar isso, informação que eles queriam receber nesse começo de paixão pela banda e meio que não tinham onde pegar.Agora, conta aqui pra gente. Você que esmiuçou o interior da banda, ouvindo faixas demo, prestando atenção as letras e lendo muito material sobre eles, pode dizer melhor do que ninguém: eles eram bons mesmo? Haverá outro Nirvana?Bons, eram. Bons mesmo. Eram espontâneos, competentes, simples, pesados, melodiosos, atrapalhados, expostos, irônicos, dedicados, com voz viva. Abrangeram muita coisa ao mesmo tempo. Se haverá outro Nirvana? Será completamente inesperado e talvez não se pareça muito com Nirvana na superfície, pelo menos. Vai ter ingredientes essenciais básicos, mas acho que a forma vai ser muito diferente. Assim como o Nirvana foi inesperado.Alguém na cena atual teria punch pra ser o próximo Nirvana? E o que você anda ouvindo? Na cena atual, não vejo. Mas talvez eu esteja velho, rabugento e desencantado demais. Do que pipoca aí, eu adoro o Wilco, mas sei que não há possibilidade de um alcance maior e mais abrangente como o do Nirvana. É apenas música muito bem feita. Da leva mais recente, gostei do White Stripes, mas também é de alcance restrito e é mais derivativo (não que isso seja uma coisa ruim; mas a presença do passado é mais nítida e "citável" que, digamos, no Nirvana). No geral, apesar de ainda ouvir rock, sigo fuçando pelos meandros do jazz e descobrindo quão falso era o rótulo de música esnobe e modorrenta para sala de jantar com lustre de cristal. Escondidos por esse clichê, há muitos sons feitos com tanta paixão, espontaneidade e energia quanto no melhor rock. Foi feito há muito tempo, mas pra mim é novo.Você foi editor de esportes de um dos jornais mais famosos e bacanas do País, o Noticiais Populares, durante nove anos (1991 a 2000). Em 1998 você escreveu um texto para a revista da 89FM em que dizia que futebol também era rock and roll exemplificando Garrincha como Elvis Presley e Pelé como Beatles. Nessa escala, quem o Nirvana foi no futebol?Cáspite!... Vou colocar o Nirvana como o Maradona. Pelo talento e pela personalidade complexa. E, claro, vale lembrar que tanto o Maradona quanto o Cobain são canhotos...Livro lançado, tarefa cumprida. Se te pedissem um volume 2, na mesma linha. Quem seria "fragmentado"?Não sei. Eu gosto de outros "fragmentáveis". Mas ou é alguém que já foi estudado à exaustão como o Lennon, então não há muito o que acrescentar. Ou é alguém com quem não tenho a mesma imersão nem acompanhei disco a disco com tudo acontecendo, sem a história estar completa ou organizada, como foi no caso do Nirvana e do Cobain

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

incesticide




Dive
Oh... Pick me, pick me, yeah Let a long, long signal At least, at least, yeah Everyone is hollow Pick me, pick me, yeah Everyone is waiting Pick me, pick me, yeah You can even pay them Hey, Dive, dive, dive, dive in me Dive, dive, dive, dive in me Dive in me Dive in me Dive in me Kiss this, kiss that, yeah Let a long, long signal At least, at least, yeah You can be my hero Pick me, pick me, yeah Everyone is waiting Hit me, hit me, yeah I'm real good at hating Hey, Dive, dive, dive, dive in me Dive, dive, dive, dive in me Dive in me Dive in me Dive in me Hey, Dive, dive, dive, dive in me Dive in me

Mergulhe
Oh... Me corte, me corte, yeah Deixe um longo, um sinal longo Pelo menos, pelo menos, yeah Todo mundo é vazio Me corte, me corte, yeah Todo mundo esta esperando Me corte, me corte, yeah Você pode até mesmo pagar para eles Hey, Mergulhe, mergulhe, mergulhe, mergulhe em mim Mergulhe, mergulhe, mergulhe, mergulhe em mim Mergulhe em mim Mergulhe em mim Mergulhe em mim Beije isso, beije aquilo, yeah Deixe um longo, um sinal longo Pelo menos, pelo menos, yeah Você pode ser meu herói Me corte, me corte, yeah Todo mundo esta esperando Me acerte, me acerte, yeah Eu sou realmente bom em odiar Hey, Mergulhe, mergulhe, mergulhe, mergulhe em mim Mergulhe, mergulhe, mergulhe, mergulhe em mim Mergulhe em mim Mergulhe em mim Mergulhe em mim Hey, Mergulhe, mergulhe, mergulhe, mergulhe em mim Mergulhe em mim

Sliver
Mom and Dad went to a show They dropped me off at Grandpa Joe's I kicked and screamed, said please don't go Grandma, take me home... Had to eat my dinner there Mashed potatoes and stuff like that I couldn't chew my meat too good Grandma take me home... She said, well, don't you start your cryin' Go outside and ride your bike That's what I did, I killed my toe Grandma take me home... After dinner I had ice cream I fell asleep and watched TV I woke up in my mother's arms Grandma take me home... I don't wanna be alone

Sliver (Invasão de Privacidade)
Mamãe e Papai foram a um show Eles me largaram na casa do vovô Joe Eu esperneei e gritei, disse por favor não vão Vovó, me leve pra casa... Tive que jantar lá Batatas misturadas e coisas desse tipo Eu não pude mastigar minha carne muito bem Vovó, me leve pra casa... Ela disse, bem, não começe a chorar Vá para fora e ande na sua bicicleta Isso foi o que eu fiz, eu acabei com meus pés Vovó, me leve pra casa... Depois do jantar eu comi sorvete Eu fiquei com sono e assisti TV Eu acordei nos braços da minha mãe Vovó, me leve pra casa... Eu não quero ficar sozinho

Stain
Well, he never bleeds and he never fucks And he never leaves 'cause he's got bad luck Well, he never reeks and he never rusts And he never sleeps 'cause he's got bad luck, yeah I'm a stain Well, he never bleeds and he never fucks And he never leaves 'cause he's got bad luck Well, he never reeks and he never rusts And he never sleeps 'cause he's got bad luck, yeah I'm a stain uh! I'm a stain uh! Well, he never bleeds and he never fucks And he never leaves 'cause he's got bad luck Well, he never reeks and he never rusts And he never sleeps 'cause he's got bad luck, yeah I'm a stain

Sujo
Bem, ele nunca sangra e nunca fode E ele nunca vai embora porque ele tem azar Bem, ele nunca fede e nunca fica apático E ele nunca dorme porque ele tem azar, yeah Eu sou um sujo Bem, ele nunca sangra e nunca fode E ele nunca vai embora porque ele tem azar Bem, ele nunca fede e nunca fica apático E ele nunca dorme porque ele tem azar, yeah Eu sou um sujo uh! Eu sou um sujo uh! Bem, ele nunca sangra e nunca fode E ele nunca vai embora porque ele tem azar Bem, ele nunca fede e nunca fica apático E ele nunca dorme porque ele tem azar, yeah Eu sou um sujo

Been A Son
She should have stayed away from friends She should have had more time to spend She should have died when she was born She should have worn the crown of thorns She should have been a son She should have stood out in a crowd She should have made her mother proud She should have fallen on her stance She should have had another chance She should have been a son She should have been a son She should have stayed away from friends She should have had more time to spend She should have died when she was born She should have worn the crown of thorns She should have been a son

Sendo um filho
Ela deveria ter ficado longe de amigos Ela deveria ter tido mais tempo pra gastar Ela deveria ter morrido quando nasceu Ela deveria ter usado a coroa de espinhos Ela deveria ter sido um filho Ela deveria ter ficado fora de uma multidão Ela deveria ter feito sua mãe ficar orgulhosa Ela deveria ter ido embora Ela deveria ter outra chance Ela deveria ter sido um filho Ela deveria ter sido um filho Ela deveria ter ficado longe de amigos Ela deveria ter tido mais tempo pra gastar Ela deveria ter morrido quando nasceu Ela deveria ter usado a coroa de espinhos Ela deveria ter sido um filho

Turnaround
Take a step out of yourself And turn around Take a look at who you are It's pretty scary So silly It's revolting You're not much You can't do anything Take a step outside the city And turn around Take a look at what you are It is revolting You're really nowhere So wasteful So foolish Poppycock Who said don't look back? Don't believe 'em Go for that crazy sounding restaurant 'Cause they're gonna try and get behind you Don't you let 'em do it Know what I'm talking about? You hear me talking? You hear me talking? It's pretty scary, Tobi, it's so revolting aaaah! Take a step out of the country And turn around Take a look at what you are It is amazing Take a good look You're no big deal You're so petty It's a laugh uhhhh! Take a step outside the planet Turn around and around Take a look at what you are It's pretty scary

Vire-se
Dê um passo pra fora de si mesmo E vire-se Veja o que você é É um bocado assustador Tão babaca É revoltante Você não é grande coisa Você não pode fazer nada Dê um passo pra fora da cidade E vire-se Veja o que você é É revoltante Você não está mesmo em lugar nenhum Muito disperdício Tão ridículo Conversa fiada Quem disse não olhe pra trás? Não acredite neles Vá para aquele restaurante barulhento maluco Porque eles estão tentando pegar você por trás Não deixe eles fazerem isso Sabe sobre o que eu estou falando? Você esta me ouvindo? Você esta me ouvindo? É um bocado assustador, Tobi, é revoltante aaaah! Dê um passo pra fora do país E vire-se Veja o que você é É impressionante Olhe bem Você não é um bom negócio Você é tão insignificante É de rir uhhhh! Dê um passo pra fora do planeta Vire-se e vire-se Veja o que você é É um bocado assustador

Molly's Lips
She said, she'd take me anywhere She'd take me anywhere As long as she stays with me She said she'd take me anywhere She'd take me anywhere As long as I stayed clean Kiss, kiss Molly's lips She said, she'd take me anywhere She'd take me anywhere As long as she stays with me She said she'd take me anywhere She'd take me anywhere As long as I stayed clean Kiss, kiss Molly's lips

Lábios de Molly
Ela disse, ela me leva pra qualquer lugar Ela me leva pra qualquer lugar Tanto quanto ela fica comigo Ela disse que me leva pra qualquer lugar Ela me leva pra qualquer lugar Tanto quanto eu fico limpo Beije, beije os lábios de Molly Ela disse, ela me leva pra qualquer lugar Ela me leva pra qualquer lugar Tanto quanto ela fica comigo Ela disse que me leva pra qualquer lugar Ela me leva pra qualquer lugar Tanto quanto eu fico limpo Beije, beije os lábios de Molly

Son Of A Gun
Up, up, up and down Turn, turn, turnaround Round, round, roundabout And over again Gun, gun, son of a gun You are the only one That makes any difference What I say The sun shines in the bedroom When we play The raining always starts When you go away The sun shines in the bedroom When we play The raining always starts When you go away

Filho de uma arma
Pra cima, pra cima, cima e baixo Vire, vire, vire-se Em volta, em volta, desvie E outra vez Arma, arma, filho de uma arma Você é o único Que faz alguma diferença Do que eu digo O sol brilha no quarto Quando nós tocamos A chuva sempre começa Quando você vai embora O sol brilha no quarto Quando nós tocamos A chuva sempre começa Quando você vai embora

(New Wave) Polly
Polly wants a cracker Think I should get off of her first I think she wants some water To put out the blow torch It isn't me We have some seed Let me clip Your dirty wings Let me take a ride Don't hurt yourself I want some help To help myself I've got some rope You have been told I promise you I have been true Let me take a ride Don't hurt yourself I want some help To help myself Polly wants a cracker Maybe she would like more food She asks me to untie her A chase would be nice for a few It isn't me We have some seed Let me clip Your dirty wings Let me take a ride Don't hurt yourself I want some help To help myself I've got some rope You have been told I promise you I have been true Let me take a ride Don't hurt yourself I want some help To help myself {Polly said} Polly says her back hurts And she's just as bored as me She caught me off my guard It amazes me, the will of instinct It isn't me We have some seed Let me clip Your dirty wings Let me take a ride Don't hurt yourself I want some help To help myself I've got some rope You have been told I promise you I have been true Let me take a ride Don't hurt yourself I want some help To help myself

(New Wave) Polly
Polly quer um biscoito Acho que vou arrancar dela primeiro Acho que ela quer água Para apagar a chama Não sou eu Nós temos algumas sementes Deixe-me cortar Suas asas sujas Deixe-me dar uma volta Não se machuque Quero ajuda Para me ajudar Tenho um pouco de corda Você disse Prometo que Tenho sido sincero Deixe-me dar uma volta Não se machuque Quero ajuda Para me ajudar Polly quer um biscoito Talvez ele queira comer mais Ela pediu para que a solte Uma caçada seria legal Não sou eu Temos algumas sementes Deixe me cortar Sua asas sujas Deixe-me dar uma volta Não se machuque Quero ajuda Para me ajudar Tenho alguma corda Você foi avisada Eu te prometi Tenho sido sincero Deixe-me dar uma volta Não se machuque Quero ajuda Para me ajudar Polly disse Diz que suas costas doem Ela está tão chateada quanto eu Ela me pegou desprevenido Isso me surpreende, os rumos do instinto Não sou eu Temos algumas sementes Deixe me cortar Sua asas sujas Deixe-me dar uma volta Não se machuque Quero ajuda Para me ajudar Tenho alguma corda Você foi avisada Eu te prometi Tenho sido sincero Deixe-me dar uma volta Não se machuque Quero ajuda Para me ajudar

Beeswax
Why doesn't she need him for a father? Not only made us, but I can thrive on his shit Goring my manhood, turns a man off Like Pepe LePew would say, Hey, hey, hey!, then we clash! I got my diddly spayed I got my diddly... She laughs about it Shrinking inflections if the wind blows just right Jacking themselves off polyester I wanna jump, this isn't right! Hey, when am I getting it back? I got my diddly spayed I got my diddly.. I don't know why, I got a joke too silly to say Don't touch the balls I got a dick, Dick, hear my fucking hate! I got my diddly spayed I got my diddly.. If you're wondering, it's gaining monthly Fiberglass insulated, the sky is cotton candy Spawning downstream, El Rancho Ovulate Freely kill him, make it wrong Bill has brought me deep in idyll Billy Slim reminds me of someone I'm sick of being Mother Love Bone Don't need to kneel 'cause they wanna jump rope And I say, loooooook! I got my diddly spayed, I got a little tail, I got my diddly spayed Ahhhh, I got no balls Don't throw that ball I got a ..huh! huh! When ya gonna learn? I got my diddly spayed I got my diddly

Cera de abelha
Porque ela não precisa dele como um pai? Não somente nos faz, mas eu posso ter sucesso na sua merda Espetando minha masculinidade, não torna um homem Como Pepe LePew diria, Hey, hey, hey!, então nós batemos! Eu tenho minha hesitação quebrada Eu tenho minha hesitação... Ela ri disso Diminuindo a inclinação se o vento soprar Aumentando eles mesmos o polyester Eu quero pular, isso não está certo! Ei, quando eu vou ter isso de volta? Eu tenho minha hesitação quebrada Eu tenho minha hesitação... Eu não sei por que, Tenho uma piada muito idiota pra dizer Não toque as bolas Eu tenho um pau, Pau, ouça meu odio fudido! Eu tenho minha hesitação quebrada Eu tenho minha hesitação... Se você está pensando, isso está ganhando mensalmente Fibra de vidro isolada, o céu é algodão doce Desovando rio abaixo, El Rancho Ovulate Liberdade matou ele, fez errado Bill me levou profundamente em amor poético Billy Slim me lembra alguém Estou doente de escutar Mother Love Bone Não precisa se ajoelhar porque eles querem pular corda E eu digo, olheeeeeeee! Eu tenho minha hesitação quebrada, Eu tenho um rabinho, Eu tenho minha hesitação quebrada Ahhhh, eu não tenho bolas Não atire aquela bola Eu tenho uma ..huh! huh! Quando você vai aprender? Eu tenho minha hesitação quebrada Eu tenho minha hesitação

Downer
Butchered sincerity Act out of loyalty Defending free country Wish away. Hey! Had a lobotomy To save little family Surrealistic fantasy Bad boy. Fight! All we know is restitution Living out your day of fusion If there's a hope, please show me faster Don't feel guilty, pass a riot Somebody said that they're not much like I am I know I can't make it up Although if you go along, I'll sing your song Sickening pessimists Despicable masses Asseverated communists Apocalyptic bastards Rinkydink God For putting me on this Earth Being very privileged Death in mind, Nurse! All we know is restitution Living out your day of fusion If there's a hope, please send it faster Don't feel guilty, pass a riot Somebody said that they're not much like I am I know I can't make it up Although if you go along, I'll sing your song Downer

Derrubador
Sinceridade assassinada Ato de lealdade Defendendo o país livre Desejo longe. Hey! Teve uma lobotomia Para salvar a pequena familia Fantasia surrealistica Garoto mau. Lute! Tudo que sabemos é restituição Vivendo fora de seu dia de fusão Se existe uma esperança, por favor me mostre logo Não se sinta culpado, começe uma revolta Alguem disse que eles não são muito como eu Eu sei que eu não posso fazer isso Porém se você for avante, eu cantarei sua música Pessimistas adoecendo Multidões desprezíveis Comunistas assegurados Bastardos apocalipticos Esquecendo Deus Para me colocar nesta Terra Sendo muito privilegiado Morte cerebral, Enfermeira! Tudo que sabemos é restituição Vivendo fora de seu dia de fusão Se existe uma esperança, por favor mande logo Não se sinta culpado, começe uma revolta Alguem disse que eles não são muito como eu Eu sei que eu não posso fazer isso Porém se você for avante, eu cantarei sua música Derrubador

Mexican Seafood
Oh, itchy flakes, it isn't through me Till the jaw's in flames, it's entertaining True, the fungus mold is my attraction Oh, it's only a dys-infection Only hurts a night, until I pee Only hurts a night, until I sleep Oh, coming up, and diarrhea On the tile floor, a gum of pizza In the toilet bowl, aroma cloudy Toss, feel it burn, become a chowdered mess Only hurts a night, until I pee Only hurts a night, until I sleep Oh, take my bed, I've just consumed some Flies. Bugs and fleas and even mucus Stain the Vaseline, and tainted burgers Stop, in case it learns, and takes a joke as such Uhhhhhhhhh, uhhhhhhhhh, uhhhhhhhhh

Comida do Mar Mexicana
Oh, flocos que coçam, isso não está por mim Até que o queixo esteja em chamas,isso é um entreternimento Verdade, o fungo é minha atração Oh, isso é somente uma infecção Só vai doer uma noite, até que eu mije Só vai doer uma noite, até que eu durma Oh, vindo aí, e diarréia No azulejo do assoalho, um chicle de pizza No banheiro, aroma nublado Tosse, sentir isso queimando, tornando-se um ensopado de sujeira Só vai doer uma noite, até que eu mije Só vai doer uma noite, até que eu durma Oh, veja minha cama, eu consumi com ela Moscas. Bichos e pulgas e até muco Manchas de Vaselina, e burgers estragados Pare, no caso de isso aprender, e pegue uma piada qualquer Uhhhhhhhhh, uhhhhhhhhh, uhhhhhhhhh

Hairspray Queen
I was your mine, you were mine, my enemy, You were, mine, I was your, your enemy, You were, mine, I was your, your enemy You were, mine, I was once your en......ahhhhhhh! You rang Your ears rang I was your mine, you were mine, my enemy, You were, mine, I was your, your enemy, You were, mine, I was your, your enemy You were, mine, I was once your en......ahhhhhhh! At night, wishful goddess, At night, wish the hardest At night, disco goddess, At night, we'll go.....gaaaaaah! I was your mine, you were mine, my enemy, You were, mine, I was your, your enemy, You were, mine, I was your, your enemy You were, mine, I was once your en......ahhhhhhh! Wishful goddess, at night, Wish the hardest, at night Wishful goddess, at night, Wishful gaaaaaah! I was your mine, you were mine, my enemy, You were, mine, I was your, your enemy, You were, mine, I was your, your enemy You were, mine, I was once your en......ahhhhhhh! You rang Your ears rang At night, wishful goddess, At night, wish the hardest At night, disco goddess, At night, you were so modest At night, Crisco lovefest At night, a mouthful on me It's like, fish-filled garbage At night, we'll go....gaaaaaah! Aaaaaaahh..Uuuuuhhh! Mmmm! aaaaaaaaaaaa... Huuu...

Rainha Spray de Cabelo
Eu era o seu, você era meu, meu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo Você era, meu, eu era seu in......ahhhhhhh! Você rangia Seus ouvidos rangiam Eu era o seu, você era meu, meu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo Você era, meu, eu era seu in......ahhhhhhh! De noite, deusa ansiosa, De noite, desejo o mais dificil De noite, deusa disco, De noite, nós vamos.....gaaaaaah! Eu era o seu, você era meu, meu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo Você era, meu, eu era seu in......ahhhhhhh! Deusa ansiosa, de noite, Desejo o mais dificil, de noite Deusa ansiosa, de noite, Ansiosa gaaaaaah! Eu era o seu, você era meu, meu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo, Você era, meu, eu era seu, seu inimigo Você era, meu, eu era seu in......ahhhhhhh! Você rangia Seus ouvidos rangiam De noite, deusa ansiosa, De noite, desejo o mais dificil De noite, deusa disco, De noite, você era tão modesto De noite, amor Crisco De noite, um bocado em mim Isso é como, cheio de sobras de peixe De noite, nós vamos....gaaaaaah! Aaaaaaahh..Uuuuuhhh! Mmmm! aaaaaaaaaaaa... Huuu...

Aero Zeppelin
What's the season of love if you can't have everything? What's the reason you're around if a crime means anything? What's the meaning in a crime? It's a crime if anything What's the meaning of love? It's grand, it's grand How a culture comes again, It's a crime of yesterday And you swear it's not a trend, Doesn't matter anyway There's no need to talk to friends, nothin' new is everyday You could shit upon the stairs, You'll be friends All the kids will eat it up, If it's packaged properly Should the siren irritate, Keep it movin' equally Not to know is just the fact, We're a problem nowadays An idea is what we lack, Doesn't matter anyway All the kids will eat it up, If it's packaged properly Still the son will imitate, Keep it fallin' equally Not to know is just the fact, We're worse nowadays An idea is what we lack, Doesn't matter anyway Hey? hey? hey? hey? hey? hey?

Zeppelin Aereo
Qual a temporada do amor se você não pode ter tudo? Qual a razão de você estar por aqui se um crime significa qualquer coisa? Qual o sentido de um crime? Isso é um crime de qualquer jeito Qual o sentido do amor? Isso é grandioso, isso é grandioso Como uma cultura volta novamente, Isso é um crime de ontem E você jura que não é uma tendência, Não importa de qualquer jeito Não há necessidade de conversar com amigos, nada é novo todos os dias Você poderia até subir as escadas, Vocês serão amigos Todas as crianças comerão isso, Se estiver embalado adequadamente A sirene deveria irritar, Continue movendo isso igualmente Não para saber é apenas o fato, nós somos um problema hoje em diaUma idéia é o que nos falta, Não importa de qualquer jeito Todas as crianças comerão isso, Se estiver embalado adequadamente O filho ainda imitará, Mantenha isso caindo igualmente Não para saber é apenas o fato, Nós somos os piores hoje em dia Uma idéia é o que nos falta, Não importa de qualquer jeito Hey? hey? hey? hey? hey? hey?

Big Long Now
It's not cold enough Please put this side up She is moving through Can we show our faces now? I'm not interesting She's not turning green Shameful as it seems Can we show our faces now? In this clime I am blind Why can't I hear? Color blind Speak a phrase Instantly grow I am blind Waiting in line It's not cold enough Please put this side up She is moving through Can we show our faces now? I'm not interesting She's not turning green Shameful as it seems Can we show our faces now? In this clime I am blind Why can't I hear? Color blind Speak a phrase Instantly grow I am blind Why am I shown?

Longa Grande Agora
Isso não é frio o suficiente Por favor ponha esse lado pra cima Ela esta se movendo Podemos mostrar nossas caras agora? Eu não sou interessante Ela não esta ficando verde Vergonhoso como isso parece Podemos mostrar nossas caras agora? Nesse clima Eu sou cego Por que eu não posso ouvir? Cor cega Fale uma frase Cresce instantâneamente Eu sou cego Esperando na linha Isso não é frio o suficiente Por favor ponha esse lado pra cima Ela esta se movendo Podemos mostrar nossas caras agora? Eu não sou interessante Ela não esta ficando verde Vergonhoso como isso parece Podemos mostrar nossas caras agora? Nesse clima Eu sou cego Por que eu não posso ouvir? Cor cega Fale uma frase Cresce instantâneamente Eu sou cego O que eu estou mostrando?

Aneurysm
Come on over and do the twist, uh,huh Overdo it and have a fit, uh,huh Love you so much it makes me sick, uh,huh Come on over and do the twist, uh,huh Beat me outta me, beat it, beat it Come on over and do the twist, uh,huh Overdo it and have a fit, uh,huh Love you so much it makes me sick, uh,huh Come on over and shoot the shit, uh,huh Beat me outta me, beat it, beat it Aaaaaahhh.... She keeps it pumpin' straight to my heart

Aneurisma
Venha aqui e dê uma volta, uh,huh Exagere e você vai se adaptar, uh,huh Eu amo tanto você que fico doente, uh,huh Venha aqui e dê uma volta, uh,huh Me bata quando eu estiver inconsciente, bata, bata Venha aqui e dê uma volta, uh,huh Exagere e você vai se adaptar, uh,huh Eu amo tanto você que fico doente, uh,huh Venha aqui e dê uma volta, uh,huh Me bata quando eu estiver inconsciente, bata, bata Aaaaaahhh.... Ela continua pulsando diretamente no meu coração