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No dia 5 de abril de 1994, o líder no Nirvana, morreu com um tiro na cabeça. A investigação policial conclui que foi suicídio. Na época, o caso foi muito "falado", muito alardeado pela mídia em geral, o que com certeza tirou sossego de muita gente que tinha contato com Kurt.Logo de cara, surgiram histórias que traziam outra versão para a morte do músico. Algumas pessoas realizaram investigações, oficiais e não-oficiais, e muitos acreditam que tudo possa ter sido uma conspiração, um assassinato, discordando da versão oficial da polícia. Vejamos alguns fatos...O corpo do vocalista foi encontrado por Gary Smith, um eletricista contratado dias antes para fazer alguns reparos na casa de Kurt e Courtney. Smith entrou pela garagem e viu, através de uma janela, o corpo estendido no chão com manchas de sangue na cabeça. Logo que a polícia chegou, o corpo foi identificado: era Kurt Cobain, líder do Nirvana, banda grunge conhecida no mundo todo, com milhões de álbuns vendidos e fãs espalhados por todo o planeta.A arma que matou Kurt foi comprada junto com um amigo. Dylan Carlson acompanhou Kurt a uma loja para comprar um revólver no dia 30 de março de 1994. Carlson diz que, mesmo percebendo o estado deplorável do músico (estava usando drogas em excesso nessa época), acreditou quando ele disse que precisava de uma arma para proteger-se de ameaças de morte. Conta que nunca pensou que Kurt poderia cometer suicídio.Uma pessoa importante nessa história: Tom Grant, detetive particular contratado pela própria Courtney para encontrar o marido (que havia fugido de uma clínica de recuperação) apenas dois dias antes de sua morte. Grant teve acesso a uma série de informações a respeito do ocorrido, já que foi a própria Courtney que o contratou.Para Grant, Kurt foi assassinado. Ele justifica seu ponto de vista afirmando que nenhuma pessoa com 1,25 mg de heroína no sangue misturados a Valium - um calmante - (como revelou a autópsia) conseguiria ter consciência suficiente para apontar uma arma para a própria cabeça e puxar o gatinho. é importante lembrar que, para muitos, Grant não passa de um oportunista tentando ficar conhecido com este caso...Grant afirma que Courtney atrapalhou suas investigações de todas as maneiras possíveis quando ele começou a desconfiar de que a morte era um assassinato e que ela poderia estar envolvida de alguma forma.
O detetive inclui outra pessoa nessa história: Rosemary Carroll, advogada de Kurt. Grant alega ter gravações de conversas com Carroll, onde ela incentiva a investigação do caso, duvidando da versão de "suicídio". Numa dessas conversas com Grant, Carroll teria dito que Love não tinha nada o que fazer em Los Angeles naquela semana (da morte de Kurt), que não tinha negócios por lá. Desse modo, Courtney Love estaria forjando um álibi. Ainda sobre Carroll, Grant conta que a pedido de Cobain, a advogada estaria preparando os papéis do divórcio e tirando o nome de Love do testamento do músico.O livro 'Who Killed Kurt Cobain?' De Max Wallace e Ian Halperin, lançado em abril de 1998, também fala das investigações de Grant e os autores concordam com suas teorias. Esse livro dá grande espaço para os comentários de Hank Harrison, pai de Love. Traz também questionamentos interessantes e alguns detalhes da vida do casal.Quatro anos depois da morte de Kurt, o diretor inglês, Nick Broomfield, inicia uma nova investigação, não oficial, patrocinada pela BBC de Londres onde procura o assassino de Kurt, ou melhor, onde procura provas de que Courtney seria a assassina de Kurt.Love se recusou a participar com entrevistas ou declarações de qualquer tipo para esse filme-documentário, o que acabou por colocar mais lenha na fogueira. O documentário, intitulado Kurt and Courtney, saiu mesmo sobre protestos e esforços contrários da viúva.Nick Broomfield é conhecido por vasculhar (e fazer documentários) a respeito de "serial killers" e, do alto de sua "sabedoria", considera Courtney capaz de cometer um assassinato ou no caso, encomendar um, já que estava em Los Angeles quando seu marido faleceu.Curiosamente, no documentário, Broomfield só entrevista pessoas que de alguma forma não vão com a cara de Love, o que inclui o próprio pai da moça e um ex-namorado. Mas a imagem de Love não ficou tão abalada em função deste documentário, sua crescente influência na mídia (TV, Imprensa) manteve sua imagem positiva e em alta. Além disso, o filme provocou o descrédito de muitas pessoas em função de seu tom pouco sério.Quem assistiu a esse documentário deve ter percebido a falta de seriedade. As pessoas entrevistadas parecem, quase todas, sob efeito de entorpecentes, dizendo coisas vagas, confusas, sem nenhuma certeza do que estão dizendo. Desse modo, fica muito difícil tirar conclusões baseadas nesse filme.Com relação ao pai de Love, Hank Harrison (que foi empresário do Greatful Dead) , ele não é exatamente uma pessoa de convívio de Love, muito menos foi próximo do casal (Kurt e Courtney). Ele aparece no filme dizendo barbaridades a respeito de Love. Está claro que ele não gosta da filha, ele abandonou a família quando Love era uma adolescente, mas daí chamá-la de assassina... De modo geral pode ser considerado apenas um pai odiento, pois não tem prova de coisa alguma...
Lançado em 1997, o livro 'Courtney Love: the Real Story', conta o outro lado da história. O livro fala não só da vida do casal mas também dos talentos de Courtney, como atriz, cantora e do inferno que foi sua vida nos últimos meses ao lado de Kurt Cobain. Ambos estavam se afundando nas drogas.Mas existem outros fatores contra Love: o cantor Eldon Hoke (mais conhecido como El Dulce) afirma ter recebido uma proposta da viúva: "Ela me ofereceu 50 mil dólares para matar o marido, eu devia ter aceitado...". Hoke chegou a fazer o conhecido "teste da mentira" e segundo um perito no assunto, o Dr. Edward Gelb seu discurso era verdadeiro. Curiosamente, oito dias após a declaração, Dulce foi atropelado por um trem perto de sua casa, na Califórnia e faleceu... Há ainda o nome de Allen Wrench, que teria sido apresentado a Courtney por Eldon Hoke para fazer o "serviço"...Não podemos deixar de comentar a polêmica carta de despedida de Kurt. É um texto ambíguo e confuso em muitos trechos. Tanto pode ser uma carta de despedida da música (ou melhor: do meio musical) como uma despedida da vida, depende de como você quiser interpretá-la.Outro fato curioso é que as frases finais da carta estão claramente escritas com letra diferente, de outra pessoa. Alguns meses após a morte de kurt, Courtney revela a existência de outra "carta de despedida", onde Kurt dizia que iria deixá-la e sair de Seattle...para o detetive Tom Grant, que duvida do suicídio do músico, essa carta é uma prova de que a intenção de Kurt era pular fora da mídia e do casamento, e não se matar.Mas Kurt Cobain teria motivos para cometer suicídio? É conhecido por todos que ele não levava uma vida saudável. O excesso de drogas e a depressão o acompanhavam há muitos anos (segundo alguns, desde a infância). Um mês antes de sua morte, Kurt tomou uma mistura de champagne com Rohypnol (um sedativo) que quase o levou à morte.Mas não foi essa sua única experiência de quase morrer. Logo depois da gravação do disco In Utero, em Minnesota, em 1993, Cobain foi hospitalizado por uma overdose. Semanas depois, ele entrou em uma paranóia de estar sendo perseguido e comprou diversas armas.Além das drogas, Kurt sentia-se muito mal com a fama. Não sabia lidar com ela, em uma entrevista, certa vez declarou: "Estar numa banda não é exatamente como eu imaginada... já não gosto mais disso tanto quanto no começo..."As letras de Kurt também traziam tristeza/depressão do músico.Por outro lado, numa entrevista dada por Cobain logo após o lançamento de In Utero, em agosto de 1993, Cobain declara: "Dentro de dez anos me imagino na minha casa com minha mulher e meus filhos. É mais que suficiente para a minha felicidade". Aliás, vale lembrar, que o nome desse álbum era para ser I hate myself and I want to die, mas decidiram mudar para não ter problemas como os que o Ozzy e o Judas Priest tiveram com fãs que cometeram suicídio. A internet está cheia de sites com "versões" diferentes para o caso de Kurt Cobain. O que não faltam são histórias sobre seu possível assassinato. Alguns, que acreditam que Love tenha encomendado a morte do Lider do Nirvana, acreditam ainda que ela já tenha matado antes e que isso se explicaria por sua personalidade psicopata ou por sua ganância sem limites, ou por ambos...Quanto a ganância, lembramos que o álbum Live Through This, o segundo do Hole, foi lançado menos de uma semana depois da morte de Cobain, para muitos isso é uma espécie de prova de que Courtney estava mais é preocupada com seus negócios do que com os problemas do marido, incluindo a morte deste.Muitos daqueles que defendem a teoria de assassinato acreditam que a mídia também está envolvida (por omissão ou por dinheiro) e que todo o caso é um tipo de conspiração. Tudo por dinheiro...Existem algumas pessoas que resolveram boicotar aqueles que não estão ajudando ou que estão atrapalhando (na opinião deles). Um dos conselhos que eles dão é o de não comprar os álbuns do Dave Grohl, Kris Novoselic e é claro da Courtney Love, pois eles estariam ganhando dinheiro em cima de Kurt. O Smashing Pumpkins também entra nessa, já que Billy Corgan produziu o álbum Celebrity Skin do Hole além de ter um "caso"com Courtney.Achou confusa a história? Muitos acham... Está resolvida para você?